COMO CONSERTAR UM TELEVISOR
EM
PRIMEIRO LUGAR QUERO DIZER QUE O
APARELHO DE TELEVISAO SO TEM
DOIS ESTAGIOS O DE SOM E O DE IMAGEM –(TEORICAMENTE).POIS A TELEVISAO É UM DOS
MELHORES APARELHOS PARA SER CONSERTADO, JÁ QUE O DEFEITO APRESENTA NA TELA E DIZ
EM QUAL O ESTAGIO DEVEMOS PROCURAR O MESMO. ASSIM O TELEVISOR É COMO SE FOSSE UM
OSCILOSCOPIO.(PRESTE MUITA ATENÇAO QUANDO RECEBER UM TELEVISOR COM DEFEITO, POIS
VC. PODE VER O DEFEITO E NÃO SABER TIRA-LO. APRENDA AGORA.)
O televisor não tem som e nem imagem, não
há trama na tela a tela não se acende e nada se ouve no alto falante.-
causa-esta total inoperância, só pode ser devida a defeito na fonte de
alimentação ou no estagio de deflexão horizontal, a partir do qual se tira
alimentação para o estagio de áudio e polarização do cinescópio. O defeito que
mais se receia é o curto entre as linhas de +B e massa, não sendo conveniente
então ligar a alimentação enquanto não afastar a hipótese de curto.
Neste
caso, remova a tampa traseira do televisor e, como precaução extra, verifique se
há ou não tensão residual nos capacitores eletrolíticos da fonte principal. A
presença de uma tensão residual de décimos de volts em tais capacitores
imediatamente descarta a hipótese de curto. Verifique se o fusível esta
aberto.
Para
verificarmos se há ou não tensão residual toca um ponto de massa com a ponta de
prova preta, podendo ser a cordoalha de aterramento do cinescópio e , com a
ponta vermelha do teste tocar em um ponto de alimentação +B que deve ser o fusível ou no positivo
do capacitor eletrolítico da fonte.(cuidado a maioria dos casos em que o fusível
esta estourado e porque algum componente na fonte esta em curto)
Descartada
a hipótese de curto podemos ligar a alimentação e observar o funcionamento geral
do aparelho. Um bom indício é o acendimento do filamento do cinescópio, que
indicará o funcionamento do circuito de deflexão
horizontal. Neste caso, podemos ter som normal, faltando a trama por problemas
na polarização do cinescópio, hipótese que consideramos depois.
Uma
vez ligada a alimentação verificamos a tensão da fonte se estiver normal
obviamente, o defeito estará no circuito de deflexão horizontal, que deverá ser
verificado. Caso a tensão seja nula, deveremos verificar o circuito de entrada
de corrente alternada. Um provável defeito é a chave liga desliga, ou a seletora
de tensões com os contatos oxidados. Outro passo e verificar se estar entrando
tensão alternada no retificador. Verifique o cabo se não estar partido
internamente, meça a continuidade com o multímetro na escala X1.
Se
a alimentação estiver OK seguimos em frente.
Verifique
a continuidade do fly back sendo que a resistência deve ser relativamente
baixa. Não será possível, no
entanto medir a continuidade do secundário de alta tensão devido ao fato que o
retificador de MAT estar embutido no fly back, e sua resistência interna e muita
elevada. Todavia, caso apareça algum problema neste enrolamento ou no
retificador os sintomas serão outros.
Caso
o televisor tenha som normal, permitindo inclusive que se sintonize varias
emissoras, mas não tenha trama, de imediato podemos descartar a fonte de alimentação
e o circuito de deflexão horizontal, exceto, nos casos em que os amplificadores
de FI estagio de som tenham alimentação independente na deflexão
horizontal.
Observamos
em primeiro lugar se o filamento esta ou não aceso. Se estiver apagado,
conferimos a tensão de +B e estando normal, verificamos a continuidade entre o
soquete do cinescópio e o fly back.
Será conveniente remover o soquete e medir a continuidade entre os terminais do
filamento e do soquete. Em alguns
casos a resistência deve ser baixa.
Uma resistência alta indicara que o filamento está aberto ou queimado, observe e
se não existe solda fria, pois em muitos casos e coadora de defeitos neste
setor.
Se
o filamento estiver aceso o próximo passo será verificar as tensões de
polarização do cinescópio, no caso a tensão de SCREEN e de catodo. A falta de
tensão de SCREEN ou uma tensão de
catodo muito alta cortam completamente o feixe.
Se
as tensões de polarização forem normais, não faltando MAT e mesmo assim não aparecer a trama, será o cinescópio que devera
ser condenado. (mas cuidado ao manuseia-lo pode estar carregado de alta
tensão).
Se
aparecer e não tiver imagem e o som
for normal, devemos reduzir o brilho e observar a aparição ou não de retraço na tela.caso apareça o
retraço, linhas brilhantes na diagonal da tela, o amplificador de saída de vídeo
esta defeituoso, devendo medir suas tensões de coletor, base e emissor.
Se
aparecer trama sem retraço, mas não tiver nem imagem nem som, o defeito ser[a no
seletor de canais ou no amplificador de vídeo ou FI. Um teste valido ser[a
injetar sinal, com injetor de sinais ou gerador, na entrada do amplificador de
FI de vídeo. Caso o circuito esteja funcionando, apareceram na tela barras
pretas e brancas e ser[a ouvido um apito no alto falante, neste caso o defeito
ser[a no seletor de canis, devendo verificar as tensões a ele aplicadas.
Se
o canal de FI estiver perfeito, verificamos as tensões de alimenta do seletor de
canis, varicap, a falta dessas
tensões de sintonia 33V ou a de banda impediram que se sintonize algum
canal.
O
aparecimento de chuvisco na a tela, em movimento indicar[a que o seletor esta
funcionando, mas a deficiência , e de antena,ou não esta podendo sintonizar por
defeito de sintonia que mencionamos.
Sendo
normal o som e aparecendo apenas um traço brilhante na horizontal, de lado a
lado, isso indicará que o circuito de deflexão vertical não está funcionando.
Neste caso, devemos reduzir o brilho para evitar que o fósforo do cinescópio
seja danificado e verificar o estagio de deflexão vertical.
Estando
normais o som e a imagem, mas havendo uma faixa brilhante, mais clara no centro
da tela, isso indica que a polarização de base dos transistores de saída
vertical esta afetada.
Para
verificar o desempenho, quando aparece imagem na tela, o ideal é usarmos o
padrão de barras, para que o quadro seja perfeito em toda a tela.
Os
controles de altura e linearidade devem ser feitos em conjunto, sendo que em
muitos televisores afetam também o controle de freqüência vertical e a imagem
poderá rolar na tela para cima ou para baixo. Um retoque no controle deverá
sanar a situação..
Um
aborrecimento é o é o aparecimento de um ponto luminoso no centro da tela ao se
desligar o televisor, o que acaba abrindo um buraco no fósforo. Para evitar
isso, os televisores dispõem de circuitos que cortam o feixe assim que a
limentaçao é desligada. Naturalmente um RC, dando tempo para que o catodo esfrie
e cesse sua emissão. Se isto acontecer no seu televisor verifique os resistores,
pois algum deles estará aberto.
Se
a imagem sair de sincronismo ocasionalmente, mas voltar em seguida, isso indica
que os circuitos de cancelamento de ruído não estam funcionando e picos
ocasionais são interpretados como pulsos de sincronismos.
Caso
um dos transistores de saída vertical esteja defeituoso, poderá faltar varredura
na parte superior ou inferior da tela, é o dobramento da imagem.
Se
o circuito gerador de varredura horizontal estiver operando em uma freqüência
muito acima da normal, aparecerão varias imagens na horizontal e o quadro será
reduzido bem como o brilho. O mesmo defeito, na vertical, produzira imagens
múltiplas, em movimento, para cima, ou para baixo.
Deficiência
da filtragem da fonte de +B, faz com que a imagem se entorte em S na tela.
O
potenciômetro de controle de contraste pode ter sua pista partida ou má contato
entre o cursor e a pista. Neste caso a imagem poderá desaparecer da tela, mas
não ocorrerá o retraço.
O
envelhecimento dos capacitores poderá levar a curto ou fuga entre as armaduras
ou a uma redução da capacitância, neste caso a resposta de freqüência será
alterada e a imagem perderá contraste e detalhes, apresentando um pouco borrada.
O controle de cor de um receptor de tv.
Atua sobre o circuito de crominancia enquanto o controle de contraste atua sobre
o amplificador de luminancia.
Um
detalhe que auxilia muito o técnico é que normalmente a polarização dos três
transistores de saída de vídeo é igual. Medindo-se a tensão de coletor base e
emissor de um deles, as mesmas tensões dos outros três devem ser iguais, caso um
deles apresente valores diferentes, estes valores deverão ser analisado. Tensão
de coletor igual a zero indica curto entre coletor e emissor ou resistor de
coletor aberto, e assim por diante.
Uma
troca de ligações, aplicando sinal azul ao canhão verde e vice-versa, não
afetara o ajuste de branco, que teria que ser refeito após a troca, mas a
reprodução das cores seria impossível com a troca das doses.
Este teste é muito bom quando queremos saber
se algum canhão esta estragado ou
fraco.
Na
analise de um aparelho defeituoso a melhor política é verificar o que não esta
acontecendo e depois de preferência com o auxilio do esquema, verificar qual o
circuito ou componente deveria executar a função faltante.
Em
um televisor colorido são
reproduzidas simultaneamente as duas imagens, a imagem em preto e branco e a
imagem em cores, sendo o efeito o mesmo de se fazer um desenho a lápis e depois
aplicar a cor. Os detalhes da imagem são dados pelo sinal de luminancia e as
áreas são coloridas pelo sinal de crominancia.
NA PRATICA MUITA COISA MUDA, POIS CADA
TECNICO TEM SUA MANEIRA DE TRABALHAR, PENSAR E DEDUZIR SUGESTOES.
A ELETRONICA MARCO AURELIO
ANALISA O APARELHO
DEFEITUOSO DA SEGUINTE MANEIRA.
VAMOS
SUPOR QUE SEJA UM TELEVISOR COLORIDO
O
primeiro passo é fazer perguntas ao cliente porque o televisor parou ou
apresentou tal defeito.Estava em uso, perguntas assim, ajudaram a identificar a
causa do defeito, por exemplo, se foi queda de energia, provavelmente a fonte esta estourada ou o fusível
partiu.ou se o aparelho levou queda ou pancada.
Não
ligue na tomada se foi causado por curto. Abra o aparelho e meça os diodos da
fonte, e observa os capacitores
eletrolíticos se vazaram eletrólito ou se tem algum resistor carbonizado ou com
o multímetro meça a resistência do transistor de saída horizontal e dos
componentes da fonte só para se ter uma idéia da gravidade do defeito.
Até
ai não troque nenhuma peça, faça uma longa inspeção visual em todo o aparelho em
busca de detalhes e conhecimento, sobre o chassi, para isso você dede dispor de
uma lupa de bom aumento. Observe se esta fedendo queimado veja o fly back se tem
vestígio de que esta furado .
Com
a lupa veja o estado de todas as soldas da placa, em busca de solda fria, ou
trilhas abertas.
Depois
de tudo isso se vc. Tiver um esquema irá te ajudar muito, principalmente se
precisar identificar alguma peça carbonizada.
Se
a fonte da televisão estiver boa e não sofreu nenhuma sobrecarga, então falta agora vc. Observar a trama e os
detalhes que mostrar no visor para ajudar na identificação do estagio do tv. Que
esta defeituosa. Localizando o estagio defeituoso o próximo passo é localizar a
possível peça defeituosa para começar a trocar.
Muito
cuidado com capacitor eletrolítico, pois, eles são vilões de defeitos,
principalmente os que trabalha como filtro de linha.. Não se deve testar um
eletrolítico, é sim colocar um zero no lugar do suspeito.
Todo defeito é difícil, mas depois que
você descobre ele se torna fácil.
NO
BRASIL OS NOSOS MELHORES TECNICOS SÃO OS NOSSOS CLIENTES, POIS ELES ANTES DE
ABRIR O APARELHO ELES NOS DIZ QUE O DEFEITO DO APARELHO É UM FIOZINHO SOLTO, NÃO
É VERDADE? E ESSE FIOZINHO SOLTO NINGUEM VÊ.
ENQUANTO
NÃO ACHAMOS DEFEITOS ASSIM VAMOS ESTUDAR MAIS UM POUCO..
ELETRONICA MARCO AURELIO
SANTA
RITA DE CASSIA-BAHIA
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CONSERTANDO SUA TELEVISAO FONTE DE ALIMENTAÇAO E DEFLEXAO V H -N
02
Uma
das vitimas preferenciais é o
transistor de saída horizontal, que costuma entrar em curto, coletor com
emissor. Nesta condição, circula uma corrente muito intensa pelo primário do fly
back e, obviamente, não há MAT, trama, pode faltar som e assim pro diante, de
acordo com o tipo de fonte de alimentação usada.
A
proteção contra sobre corrente das fontes de alimentação chaveadas faz com que
entrem em soluço, ou seja,a fonte é ativada, entrega corrente ao fly back e,
devido ao curto do transistor de saída, o consumo é excessivo, o que é detectado
pelo circuito de proteção que
desativa a fonte. A desativação é temporizada, assim, por um ou dois
segundos, mais ou menos, a fonte chaveada fica desligada, havendo tensão na
saída do retificador.
Recebendo
um aparelho sem trama, é mais correto, antes de ligar para ver como está
verificar a resistência entre coletor do transistor de saída horizontal e o
chassi do aparelho. Pode-se usar como referencia o próprio dissipador ou as
laterais metálicas do chassi, ligadas á massa ou terra, assim como a cordoalha
em volta do cinescópio.
Não
havendo curto neste transistor, podemos ainda verificar a frio a situação do
drive horizontal e com o auxilio do diagrama esquemático, verificamos se a
alimentação dos demais circuitos é ou não tirada do fly back. Em caso positivo,
convém verificar se alguma dessas linhas de alimentação está ou não em curto,
medindo a resistência entre elas e a massa.
Não
havendo curto, podemos experimentar ligar a alimentação e verificar se há ou não
tensão na saída do refiticador e
alimentação para o circuito de deflexão horizontal. Caso a fonte esteja normal,
a ausência de brilho pode ser devida a um problema no cinescópio, ou sua
polarização, bem como a falta de MAT. Observe se o filamento esta aceso e , com
muito cuidado, podemos aproximar uma chave de fenda a mais comprida que tiver da
chupeta para ver se há formação de
arco, indicando a mat. Esta chagando ao cinescópio.
Caso
não apareça MAT, podemos repetir o teste do fly back, e se não houver MAT ai
também, uma outra verificação é se chegam ou não os pulsos á base do transistor
de saída horizontal. Com o osciloscópio esse teste é relativamente rápido e
fácil. Basta tocar o terminal de base deste transistor com a ponta de prova e
observar a imagem na tela, conferindo-a com o oscilograma constante no diagrama
esquemático.
Na
falta de um osciloscópio, podemos medir a tensão entre base e massa, que deverá
ser negativa. Tensão zero indica que não há pulsos no secundário do
transformador de acoplamento drive e a próxima etapa será verificar o excitador
e o gerador de varredura.
Na
saída do gerador de varredura
aparecem pulsos de 15.750hz, com amplitude elevada. O teste mais adequado seria
com o osciloscópio. A inoperância do gerador de varredura com circuito integrado
é devida a defeito do integrado ou dos componentes associados a ele. Deste modo,
caso detetemos a falta de pulsos para o drive, deveremos verificar as tensões em
todos os pinos do integrado gerador de varredura, comparando-as com as tensões
normais indicadas no diagrama.
Na
falta do osciloscópio, podemos ajustar o multímetro para uma escala de ACV das
mais baixas, e medir a tensão dos pulsos na saída do gerador de varredura
através de um capacitor de o, 1uf ou usando o jaque output, do multímetro. Caso
disponha deste recurso. Se o multímetro indicar alguma leitura, significa que o
gerador esta operando. Desde que os transistores de saída horizontal e seu
excitador estejam bons e a alimentação normal, a falta de MAT e deflexão
horizontal só pode ser explicada pela inoperância do gerador de varredura.
Nem
só de transistores vivem os curtos –circuitos, os capacitores especialmente os
eletrolíticos podem entrar em curto. Verifique um curto na linha de alimentação
de coletor do transistor de saída horizontal pela medida da resistência entre
este terminal e massa, confira o diagnostico desligando as conexões do coletor
do fly back e repetindo a medida. Se desta vez, der resistência infinita, o
transistor está bom e o curto se verifica em outro componente. Usando a escala
de resistências mais baixa, a procura de um curto fica facilitada, pois o
instrumento poderá não acusar zero ohm, mas uma resistência muito baixa.
No
circuito de deflexão vertical a verificação é a mesma. Se este circuito for
alimentado a partir do circuito de deflexão horizontal, um curto no mesmo
colocará o secundário do fly back em curto, no melhor dos casos, reduzirá a MAT
assim a linha brilhante horizontal mal será visível e a largura será
reduzida.Quando o vertical entra em curto também pode ser acionado o circuito de
proteção assim desligando o aparelho, logo que é ligado.Indicando curto.
Problemas
no circuito de convergência podem não distorcer a imagem, mas embaralhar as
cores. Um objeto no centro da tela
tem uma cor e devido a movimentação da câmara, ao se deslocar para um dos
lados da tela, vai mudando de cor ou fica em parte com uma cor e em parte com
outra, pode ocorrer também que apareçam na tela duas imagens ou seja a imagem e
um fantasma, com as cores faltantes ao seu lado.
Boa sorte,
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